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Homenagem a Herberto Helder 1930 – 2015

25 Março 2015

O escritor e poeta português Herberto Helder, o mais importante entre os vivos, morreu esta segunda-feira aos 84 anos, na sua casa, em Cascais. Era considerado um dos grandes poetas portugueses da segunda metade do século XX.

Nascido no Funchal em 1930 e de ascendência judaica, não gostava de conceder entrevistas, recusava-se a ser fotografado e não atribuía especial significado aos galardões. Em 1994, o poeta Herberto Helder foi distinguido pela sua obra, que "ilumina a língua portuguesa". No entanto, querendo manter-se um "poeta oculto", recusou receber o Prémio Pessoa, pedindo ao júri: "não digam a ninguém e deem o prémio a outro".

Chegou a matricular-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra mas, em 1949, mudou para a Faculdade de Letras onde frequentou, durante três anos, o curso de Filologia Românica, que também não chegou a acabar.

Homem de vários ofícios, foi angariador de publicidade em Portugal e teve trabalhos marginais no estrangeiro, dedicou-se depois à profissão de bibliotecário, antes de abraçar o jornalismo.

O seu primeiro livro, "O Amor em Visita", foi publicado em 1958, frequentava ele o círculo modernista do Café Gelo, no Rossio, onde privava com personalidades como Luiz Pacheco, Mário Cesariny, João Vieira ou Hélder Macedo. A sua última obra, "A Morte Sem Mestre" (Porto Editora), foi publicada em 2014, um ano depois de "Servidões".

in Expresso

Obras disponíveis na BMPL:

  • A alquimia da linguagem : leitura da cosmogonia poética de Herberto Helder
  • A cabeça entre as mãos
  • A poesia de Herberto Helder : do contexto ao texto
  • As magias
  • Herberto Helder : a obra e o homem
  • O bebedor nocturno 
  • Ofício cantante : poesia completa
  • Os passos em volta
  • Photomaton & Vox