Anne Frank - rosto emblemático do Holocausto - é a figura retratada, em março, pelo Cinema História, rubrica lúdico-didática lançada pela Biblioteca Municipal de Ponte de Lima (BMPL) com o intuito de utilizar o cinema como veículo de interpretação e recriação da história, da cultura e de personalidades que, por variadas razões, se distinguiram nos planos nacional e internacional.
Ao longo do mês, o filme - baseado no diário escrito pela menina judia no período de clausura decorrente da ocupação nazi da cidade de Amesterdão - estará em evidência, na Sala de Audiovisuais, juntamente com folhetos informativos sobre a vida da jovem autora, prematuramente privada de liberdade e vida.
Durante cerca de 135 minutos, os utilizadores acederão a um documento fílmico, que além do seu incontestável valor histórico, constitui um comovente e exímio retrato da perversidade humana e do extermínio de um povo, num período especialmente dramático que enegreceu parte da história do século XX.
Otto Frank - pai de Anne e o único sobrevivente da família ao horror do Holocausto - defendeu, em 1970, que "a única coisa [a fazer] é aprender com o passado e compreender o que significa a discriminação e a perseguição de gente inocente"[1], razão que fundamenta a seleção de O diário de Anne Frank para terceiro destaque do Cinema História.
Além do filme e da documentação de apoio - disponíveis a partir de 01 de março - a Biblioteca Municipal aconselha ainda a leitura de O diário de Anne Frank, seguramente uma das obras mais lidas de sempre.
[1] Fonte: http://www.annefrank.org/ImageVaultFiles/id_15094/cf_21/POR%20Brochure%20130x193-MRT2012.pdf
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Outros folhetos da rubrica ‘Cinema História' já dinamizada na Biblioteca Municipal:
