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Escritor Pedro Seromenho nas Bibliotecas Escolares de Ponte de Lima

29 Março 2022

No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil e do Dia Mundial do Livro o Município de Ponte de Lima, através da Biblioteca Municipal, vai promover um conjunto de ações significativas de incentivo ao livro e à leitura nos estabelecimentos de ensino do concelho.

Uma das ações inclui sessões com escritor Pedro Seromenho que nos dias 6 e 7 de abril vai percorrer as Bibliotecas Escolares dos Agrupamentos de Escolas do concelho, num programa concertado que promoverá o “Ateliê de Conto e Linha”. Este atelier integra a dinamização de uma hora do conto com ilustração ao vivo e a dramatização de várias obras infantojuvenis com uma temática familiar e intergeracional tais como "A cidade que queria viver no campo" ou "Mel na Boca".

De relembrar que este tipo de ações visa também alertar para a importância do livro, da leitura e da narração oral enquanto prática fundamental para o desenvolvimento e aquisição de competências nos planos relacional, cognitivo e emocional, pedagógico, social e histórico e cultural.

 

Sobre o autor:

Pedro Seromenho nasceu em Zimbabué, bué, bué de longe, mas atualmente mora em Braga. Licenciou-se em Economia porque, na altura, o Word não contava as palavras dos poemas que escrevia. Ainda hoje guarda os gráficos de macroeconomia, onde ilustrou os seus professores. Em 2006, julgou ter uma epifania e estreou-se na literatura infantojuvenil com “A Nascente de Tinta”, mas era apenas febre. Como é guloso, em 2009, foi comer uma torta a Guimarães e aproveitou para lançar a sua primeira aventura juvenil, “900-História de um Rei”. No verão de 2011 resolveu viajar de carro até Tavira, mas queimou a junta da colaça e teve de esperar pela assistência em viagem. Demorou tanto tempo que deu para escrever o livro “Porque é que os animais não conduzem?”, fundar a editora Paleta de Letras e comprar biqueirões. Depois de ver algumas das suas obras no Plano Nacional de Leitura, "o peregrino do livro infantil”, como o apelidou um padre amigo, saiu porta fora para encher o mapa de Portugal com pioneses ilustrados e regressou a casa cheio de cartões de desconto de gasolineiras, hotéis e via verde. Pelo caminho, parou na Trofa para mudar o filtro de óleo do motor e convidaram-no para fazer parte do júri final do Prémio Matilde Rosa Araújo. Como sempre gostou da Matilde e da broa da confeitaria Miranda, aceitou prontamente. Pensou tratar-se de um equívoco, mas, em 2013 e 2015, fizeram-no patrono de duas bibliotecas escolares em Tomar e Braga, respetivamente. Claro que ficou orgulhoso e profundamente agradecido até porque, agora, se a mulher o puser fora de casa, já sabe onde dormir. Quer dizer, como essas bibliotecas têm o seu nome, talvez o deixem. Acima de tudo, adora ser o pai de uma pequena Flor, mas teima em dizer que é escritor, ilustrador, editor, contador de histórias e detetive de pares de meias perdidas. Quando o seu vizinho lhe perguntou porque é que, em vez de trabalhar a sério, passava o dia a fazer bonecos e riscos, convenceu-se de que poderia ser o curador do Encontro de Ilustração “Braga em Risco”. Adora sonhar, criar e comunicar, mas como esta biografia está a ficar extensa o melhor é abreviar e dizer que tem dezoito livros publicados, quinze anos como autor infantojuvenil e oito como pai.