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Tributo a António Feijó encerra sessões de poesia

21 Junho 2017

O poeta-diplomata António Feijó, cujo centenário de morte se assinala a 20 de Junho de 2017, foi a personalidade evocada na sessão de encerramento de "Poesia à Sexta" – projeto do Município de Ponte de Lima para dinamização de um dos mais reverenciados géneros literários locais –, que decorreu na passada sexta-feira, dia 16, no Auditório da Biblioteca Municipal.

Um sarau de tributo que abriu com a atuação de João Barreiro, pequeno artista ponte-limense que entoou à capela o "Fado Alfacinha" – oportunidade para ouvir Amália cantar António Feijó. Seguiu-se um conjunto de recitações, primeiro pela voz de Carlos Revez, que declamou "A cidade de sonho", "O livro da vida" e "A armadura" - três composições extraídas da obra "Sol de Inverno", por muitos considerada a melhor criação artística feijosiana -, depois pela verbalização de Luís Dantas, jovem estudante que optou pelos poemas "Aforística" e "Inverno", retirados dos livros "Bailatas" e "Ilha dos Amores", respetivamente.

A noite de recitação em homenagem a António Feijó contou também com a participação de Paula Daniela e Beatriz Correia - membros do grupo de teatro "Pequenos Atores do Lima" -, que regressaram ao volume de "Sol de Inverno" para reproduzirem os textos "O amor e o tempo", "Díptico" e "Fábula antiga", selecionando da obra "Novas bailatas" o poema "Noite perdida".

Em antecipação às comemorações dos 100 anos da morte do autor de "Transfigurações", o programa do sarau literário estendeu-se a outras composições poéticas feijosianas. De novo pela voz de Carlos Revez, ouviu-se "Ideal" ("Novas Bailatas"), "Eu e tu" ("Sol de Inverno") e "Pálida e loira" ("Líricas e bucólicas").

A quarta e última edição de 2017 de "Poesia à Sexta" encerrou com o celebrizado "Fado Amália", cantado uma vez mais à capela por João Barreiro.